BRINQUEDOTECA ISERJ: "Canteiro de obras" na escola: possibilidades e desafios

sábado, 7 de novembro de 2015

"Canteiro de obras" na escola: possibilidades e desafios

Apresentação do Projeto

no IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão:

Didática e avaliação/CEDUCE (UERJ/29 e 30/6/15)

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No TEATRO INFANTIL PROLETÁRIO (cf.Walter Benjamin), fundem-se realidade e jogo. As encenações são fortuitas e autênticas. Por meio dele, chega-se à resolução de tensões, as verdadeiras educadoras; rompem-se as vergonhas; e obtém-se influência imediata através de conteúdos, tarefas, eventos. A coletividade infantil quem se autoajusta. Inexiste público superior. E é assim que se libera o verdadeiro gênio da educação: a observação. Em seu cerne, encontra-se o coração do amor não sentimental, considerando-se que o amor sentimental faz a criança abdicar do ímpeto e do prazer, procurando corrigi-la com base em uma presumível superioridade intelectual e moral. A importância do gesto consiste na inervação criadora em correspondência precisa com a receptiva. Tal gesto pode ser desenvolvido por oficinas, mas não se pode perder de vista que a improvisação é o centro de onde emergem os sinais. O desempenho infantil dá-se no instante do gesto, em confronto com o pensamento que privilegia a eternidade dos produtos. Manifesta-se de maneira inesperada e única; e resiste a tentativas de mensuração. A disciplina que se exige das crianças é seu estigma. É preciso garantir às crianças até pelo menos os 12 anos de idade a realização de sua infância. A educação ideológica de classe começa com a publicidade. A encenação garante a grande pausa criativa no trabalho educacional (assim como o carnaval). Enquanto arte efêmera, o teatro é arte infantil.

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